sexta-feira, outubro 20, 2017

O Inferno desceu novamente em Portugal. E a rádio presta um verdadeiro serviço público.

Não há palavras suficientes para descrever o ambiente de horror decorrente dos fatídicos incêndios no Norte e Centro do país, cujas consequências ainda não estão completamente contabilizadas. O certo é que morreram pelo menos 44 pessoas e existem centenas de feridos. Para nem falar da morte de centenas, se não milhares, de animais, além dos danos materiais.

No meio de um cenário desolador, num contexto onde os meios de comunicação (telefone, Internet, etc) foram severamente afectados pelos efeitos do fogo e/ou pelo corte de energia eléctrica, as populações locais atingidas por tamanha tragédia nacional, mormente as que ficaram (e muitas ainda estão) privadas de electricidade, a rádio, o meio de comunicação social mais flexível, de acesso gratuito e cuja audição não depende da rede eléctrica, ganha uma importância crucial, no sentido de informar os ouvintes, mesmo os que estavam isolados do resto do mundo, a respeito do que se ia passando.

Na madrugada da passada segunda-feira (dia 16 de Outubro), a Antena 1 interrompeu a emissão habitual de madrugada para cobrir em directo o desenvolvimento dos terríveis incêndios que iam consumindo grande parte do território florestal do país. Um serviço público notável, sobretudo num horário onde as rádios tendem a não alocar muitos meios para assegurar a emissão. Também a RR e a TSF têm, ao longo dos serviços noticiosos, coberto a tragédia. De destacar igualmente o papel de várias rádios locais que iam, com os parcos meios disponíveis, acompanhando os últimos desenvolvimentos.

No que diz respeito às redes de emissores das rádios, sabe-se que há uma baixa a registar: os emissores do Pico da Pena (Vouzela) da TSF (102,5), RR (93,8) e RFM (95,0) (que partilham a mesma torre), bem como o da Rádio Comercial (103,1) e da VFM (94,6 MHz Vouzela) estão inoperacionais. Não obstante, a rádio local (VFM) está a operar com potência reduzida, utilizando um emissor de recurso. Também a Rádio Sim em Braga (101,1 MHz) está sem emissão mercê de problemas de comunicação, já que houve cabos de fibra óptica que não resistiram às chamas.

quinta-feira, outubro 05, 2017

Record FM lança cadeia de rádios

Conforme tinha já sido prometido pela estação, a Record FM lançou, no dia 1 de Outubro, uma  generosa rede de emissores, engolindo a maior parte das estações detidas pela IURD. Assim, a Algarve FM (91,8 Silves), a Rádio Pernes (101,7 + 105,5 Santarém), a Rádio Placard (95,5 V. N. Gaia) e a Liz FM (101,3 MHz Leiria) passam a emitir em cadeia com os 107,7 MHz Sintra, mantendo, naturalmente (por serem frequências generalistas), desdobramentos locais.

Com esta mudança, a palavra do Senhor pregada pelos pastores da Igreja Universal do Reino de Deus passa a ser escutada em grande parte do litoral, sob a marca "Record FM". Falta juntar a Antena Sul (95,5 MHz Viana do Alentejo e 90,4 MHz Almodôvar), para que praticamente todo o litoral do Algarve até Leiria possa sintonizar a Record FM.