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sábado, maio 21, 2022

Rádio 5 muda de frequência no Monte da Virgem, para os 96,3 MHz

A Rádio 5,  estação licenciada para o concelho de Espinho mas com estúdios na Maia, mudou muito recentemente de frequência, dos 88,4 para os 96,3 MHz.

Saliente-se que, apesar de oficialmente pertencer ao concelho de Espinho, a estação deslocalizou o emissor para o Monte da Virgem no intuito de servir melhor o Grande Porto com 1 kW (ainda que esteja obrigada a utilizar reflectores nos elementos radiantes). A alteração de frequência é perfeitamente justificada pela interferência da Antena 1 (88,3 MHz - emissor do Muro) sobre os 88,4 MHz - importa recordar que as emissões do Muro são bem ouvidas nalgumas zonas do distrito do Porto. A cobertura da rádio deverá melhorar na nova frequência, assim a ANACOM aprove a título definitivo a mudança. É certo que os 96,3 MHz não são a solução perfeita, (nem há soluções perfeitas quando o espectro da região se encontra saturado) porquanto correm o risco de serem interferidos pela Rádio Voz do Marão  (estação de Vila Real que opera na mesma frequência) em certos pontos da geografia, mas sem dúvida que são melhores do que os 88,4.

sexta-feira, fevereiro 10, 2012

88,4 MHz: NFM vs. "Portadora FM"?!

Que já houve de (quase) tudo na rádio em Portugal, não é novidade. Já recorrer ao empastelamento para prejudicar a emissão de uma rádio local, parece ser uma situação inédita.

O relato colocado num tópico do Fórum "Ondas da Rádio" denuncia um episódio situado entre o caricato e o insólito: como é sabido, a frequência 88,4 MHz de Espinho (deslocalizada para o Monte da Virgem), foi vendida ao Acácio Marinho (proprietário de outras estações). Todavia, a NFM/Rádio N do João Vinhas continua a emitir da sua torre no Monte da Virgem.

Reclamando para si o direito de antena, o Acácio Marinho terá, alegadamente, activado um emissor na torre da M80 (por onde originalmente a NFM saía, antes de recorrer a uma torre própria), que transmite apenas a portadora nos 88,4. O resultado, como se adivinha, é que o novo emissor está a empastelar a emissão da NFM/Rádio N, prejudicando a cobertura desta. Os últimos desenvolvimentos apontam para um sinal sonoro (semelhante ao áudio de uma mira técnica) a sair do emissor de espastelamento, que prejudicam a recepção d' "A rádio que toca" em algumas zonas do centro do Porto e nos locais com linha de vista para o Monte da Virgem.

Embora seja uma prática cuja legalidade deixa muitas interrogações, supõe-se que o objectivo da operação passe por pressionar o proprietário da Rádio N/NFM (J. Vinhas) a ceder o equipamento ao legítimo proprietário da frequência local do concelho de Espinho. Aguardam-se os desenvolvimentos desta alegada guerra radiofónica.