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sexta-feira, dezembro 15, 2017

Tudo o que se passou nos incêndios de 2017, passa na TSF

Porque há iniciativas das rádios que claramente merecem a pena ser destacadas pelo verdadeiro espírito de serviço público, importa mencionar a emissão especial que a TSF está, à hora a que escrevo este artigo, a realizar (durante esta sexta-feira, dia 15 de Dezembro, até às 0h00 do dia 16), dedicada aos incêndios florestais fatídicos que assolaram, no corrente ano, as regiões Norte e Centro do país.

Sem a menor dúvida, um bom exemplo de como uma rádio de informação pode aliar-se a grandes causas, no sentido de informar os ouvintes e fazê-los reflectir a respeito de como as coisas aconteceram, mas, sobretudo, o que pode e deve ser feito para evitar situações futuras. Sendo certo que as rádios da RTP têm obrigações de serviço público, não é menos verdade que há, nos operadores privados, quem também eleve o jornalismo, no sentido de abordar temas importantes para a sociedade, mesmo quando se torna fundamental o tratamento jornalístico delicado das situações cobertas pelas reportagens (saber respeitar mais de uma centenas de mortos e inúmeros feridos).

sexta-feira, outubro 20, 2017

O Inferno desceu novamente em Portugal. E a rádio presta um verdadeiro serviço público.

Não há palavras suficientes para descrever o ambiente de horror decorrente dos fatídicos incêndios no Norte e Centro do país, cujas consequências ainda não estão completamente contabilizadas. O certo é que morreram pelo menos 44 pessoas e existem centenas de feridos. Para nem falar da morte de centenas, se não milhares, de animais, além dos danos materiais.

No meio de um cenário desolador, num contexto onde os meios de comunicação (telefone, Internet, etc) foram severamente afectados pelos efeitos do fogo e/ou pelo corte de energia eléctrica, as populações locais atingidas por tamanha tragédia nacional, mormente as que ficaram (e muitas ainda estão) privadas de electricidade, a rádio, o meio de comunicação social mais flexível, de acesso gratuito e cuja audição não depende da rede eléctrica, ganha uma importância crucial, no sentido de informar os ouvintes, mesmo os que estavam isolados do resto do mundo, a respeito do que se ia passando.

Na madrugada da passada segunda-feira (dia 16 de Outubro), a Antena 1 interrompeu a emissão habitual de madrugada para cobrir em directo o desenvolvimento dos terríveis incêndios que iam consumindo grande parte do território florestal do país. Um serviço público notável, sobretudo num horário onde as rádios tendem a não alocar muitos meios para assegurar a emissão. Também a RR e a TSF têm, ao longo dos serviços noticiosos, coberto a tragédia. De destacar igualmente o papel de várias rádios locais que iam, com os parcos meios disponíveis, acompanhando os últimos desenvolvimentos.

No que diz respeito às redes de emissores das rádios, sabe-se que há uma baixa a registar: os emissores do Pico da Pena (Vouzela) da TSF (102,5), RR (93,8) e RFM (95,0) (que partilham a mesma torre), bem como o da Rádio Comercial (103,1) e da VFM (94,6 MHz Vouzela) estão inoperacionais. Não obstante, a rádio local (VFM) está a operar com potência reduzida, utilizando um emissor de recurso. Também a Rádio Sim em Braga (101,1 MHz) está sem emissão mercê de problemas de comunicação, já que houve cabos de fibra óptica que não resistiram às chamas.