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terça-feira, setembro 06, 2022

RTP - rádio com nova Provedora do Ouvinte: Ana Isabel Reis

O Conselho de Opinião da RTP aprovou, por unanimidade, o nome de Ana Isabel Reis para o cargo de Provedora do Ouvinte da rádio pública.

Recorde-se que a antecessora, a jornalista Graça Franco, renunciou ao mandato no passado mês de Junho. De referir que Ana Isabel Reis é doutorada pela Universidade do Minho, onde apresentou a tese “O áudio no jornalismo radiofónico na internet”.  A nova Provedora tem desenvolvido o seu percurso académico associado à investigação do meio rádio, no Departamento de Ciências da Comunicação e da Informação da Universidade do Porto.

segunda-feira, junho 27, 2022

Graça Franco demite-se do cargo de Provedora do Ouvinte da RTP

 A jornalista Graça Franco deixa a Provedoria do Ouvinte da rádio pública, tendo renunciado ao mandato alegadamente (e passo a citar o comunicado da RTP) "por razões de natureza pessoal inadiáveis".

A RTP adianta que irá iniciar o processo de escolha do(a) sucessor(a) da antiga directora de informação da Rádio Renascença, cujo nome será apresentado ao Conselho de Opinião, que dará o seu parecer vinculativo a respeito da pessoa proposta para o cargo de Provedor(a) do Ouvinte.

quarta-feira, setembro 22, 2021

Graça Franco vai ser a Provedora do Ouvinte da RTP

Já se sabe quem vai substituir João Paulo Guerra como provedor da rádio pública. Se o Conselho de Opinião "acender" a luz verde, não vai ser mais um provedor mas sim a segunda Provedora do Ouvinte da RTP: a jornalista Graça Franco, antiga directora de informação da Rádio Renascença entre os anos de 2009 e 2020.

De salientar que, pela primeira vez desde que existe na RTP o Provedor do Telespectador e o Provedor do Ouvinte, os cargos serão, em princípio, ocupados em simultâneo por duas mulheres jornalistas. Duas boas escolhas que provam que o mérito e a competência na área do jornalismo não é um exclusivo do género masculino.

Nota: Por lapso, no texto original desta publicação, referi que Graça Franco seria a primeira Provedora do Ouvinte. Com efeito, trata-se da segunda - a primeira foi a investigadora Paula Cordeiro. Obrigado, P. Pinto, pela correcção.

quarta-feira, agosto 04, 2021

RTP reactiva emissor de Onda Média da Antena 1 em Lamego (756 kHz)

Boa notícia para a Onda Média em Portugal. A RTP reactivou o emissor da Antena 1 em Lamego (756 kHz 2 kW).  Segundo  P. Pinto, o emissor da Nautel, instalado na Serra das Meadas e que serve a região central do Alto Douro (Lamego, Armamar, Peso da Régua, Sta. Marta de Penaguião, Mesão Frio e Sabrosa), esteve inoperacional por mais de 18 meses devido à avaria de um dos componentes.

De referir que os técnicos da rádio pública procederam nos últimos meses a trabalhos de melhoramento dos emissores de Onda Média em Miranda do Douro, Mirandela, Viseu, Guarda e Covilhã, depois de terem sido afectados por problemas técnicos. Inclusivamente, os técnicos da RTP desenvolveram um sistema único de telemetria para a rede de emissores OM.

Importa acrescentar que, apesar dos contrangimentos financeiros, a Direcção de Engenharia, Sistemas e Tecnologias  da RTP tem igualmente procedido à realização de intervenções técnicas em vários emissores de macrocobertura  (grande potência) constituintes das redes nacionais FM da Antena 1, Antena 2 e Antena 3, de Norte a Sul de Portugal, incluindo os arquipélagos da Madeira e dos Açores. Os trabalhos incluem a substituição progressiva de emissores por outros de última geração energeticamente mais eficientes, bem como a substituição e/ou reafectação de sistemas radiantes, além de outros aspectos técnicos (novos tripléxeres, geradores de estéreo, etc.).

Há que agradecer aos técnicos da Direcção de Engenharia, Sistemas e Tecnologias da rádio pública o esforço e dedicação, decerto que com sacrifício, em prol dos ouvintes da Antena 1, Antena 2, Antena 3 e RDP África. Os verdadeiros heróis da RTP aqueles que sobem e descem torres, montam e desmontam antenas de rádio. Figuras desconhecidas do público, que nunca os vê na televisão ou ouve a sua voz na rádio, mas que fazem os possíveis e os impossíveis para que os ouvintes possam sintonizar os vários canais da RTP-rádio.
Porque para que a rádio seja ouvida, é fundamental que os emissores funcionem. A título pessoal tenho a dizer: muito obrigado, RTP! Muito obrigado, senhores da Direcção de Engenharia da RTP pelo empenho, apesar do orçamento magro, em recuperar as redes de emissores condenadas ao desinvestimento por parte das sucessivas administrações da RTP. E, sobretudo, muito obrigado aos técnicos, quais valentes guerreiros, que trabalham ao calor e ao frio, nos dias de sol ou de chuva, por vezes até com neve, com saraiva e outros rigores do Inverno desagradáveis. Sem emissores, uma rádio não é uma rádio - os ouvintes que não possam ouvir via Internet, satélite ou através da "box" da TV (basta pensar num corte generalizado da energia eléctrica), dependem das ondas electromagnéticas irradiadas nas faixas de Onda Média ou de VHF-FM para acompanharem as notícias.

terça-feira, maio 25, 2021

RDP África já emite para o Grande Porto nos 91,5 MHz!

A RDP África já emite nos 91,5 MHz a partir do Monte da Virgem (no concelho de Vila Nova de Gaia), servindo a região do Porto com a potência máxima autorizada de 1 kW.

Com esta nova frequência, a RDP África passa a ouvir-se, por via hertziana, em Portugal nas regiões de Lisboa (101,5 MHz), Porto (91,5), Coimbra (103,4) e Faro (99,1 MHz).

quarta-feira, março 31, 2021

Rui Pêgo demite-se da direcção de programas da Antena 1, RDP África e RDP Internacional

 O director de programas da Antena 1, RDP África e RDP Internacional, Rui Pêgo, apresentou  um pedido de demissão do cargo, não obstante manifestar a intenção de continuar a colaborar com a rádio pública. O conselho de administração da RTP já aceitou o pedido, tendo sido já escolhido o sucessor do profissional na direcção das três rádios. Trata-se de Ricardo Matos Salvado, actual Director Adjunto da Antena 1.

De referir que a própria administração da RTP se encontra em processo de remodelação, com a saída de Gonçalo Reis da presidência do conselho de administração da empresa e a sua substituição pelo até agora presidente da Lusa, Nicolau Santos. Esperemos que o novo elenco governativo da Rádio e Televisão de Portugal saiba e tenha vontade política para apostar mais na rádio, nomeadamente através do investimento na remodelação dos estúdios que ainda não foram intervencionados, na modernização dos equipamentos técnicos e na renovação do parque de emissores das redes nacionais da Antena 1, Antena 2 e Antena 3, bem como na aquisição de novos emissores para o reforço de sinal nas zonas de sombra que ainda existem no país.

quarta-feira, janeiro 27, 2021

RDP África deverá começar em breve a emitir nos 91,5 MHz Porto com 1 kW P.A.R.

 Já saiu  o Despacho n.º 1072/2021 dos Gabinetes dos Secretários de Estado do Cinema, Audiovisual e Media e Adjunto e das Comunicações, que oficializa a atribuição da frequência de 91,5 MHz (Porto) à RDP África.

Com a potência aparente radiada máxima autorizada de 1 kW, o emissor da RTP-rádio deverá operar a partir do Monte da Virgem, irradiando o sinal da estação destinada às comunidades de origem africana para boa parte do Grande Porto; com efeito, a emissão dos 91,5 MHz deverá ser ouvida da Póvoa de Varzim até Santa Maria da Feira, pelo menos. Desconhece-se, para já, a data do início da entrada em funcionamento da nova frequência, mas tudo leva a crer que será muito em breve.

quarta-feira, janeiro 20, 2021

RDP África vai passar a emitir no Grande Porto, através dos 91,5 MHz!

O secretário de Estado do Cinema, Audiovisual e Media, Nuno Artur Silva, anunciou, em primeira mão, que a RDP África vai ter uma frequência no Grande Porto: 91,5 MHz

Trata-se de uma frequência atribuída há longos anos a um operador mas que jamais foi efectivamente explorada pelo vencedor do concurso. Nos últimos anos, a ANACOM autorizou a utilização temporária da frequência a algumas rádios, incluindo a Rádio Manobras.

Quase certo é que a RDP África vai emitir do Monte da Virgem, partilhando a torre com a Antena 1, a Antena 2 e a Antena 3. Desconhece-se para já a data do início da entrada em funcionamento do novo emissor. Com este "presente" do governo, o canal da rádio pública dedicada aos países africanos lusófonos e às comunidades africanas em Portugal, passa a ser escutada no FM do nosso país em Lisboa (101,5 MHz), Porto (91,5), Coimbra (103,4) e Faro (99,1 MHz). 

quinta-feira, março 19, 2020

Gerry & The Pacemakers - You'll Never Walk Alone: uma música para levantar o moral numa hora tão difícil

Permitam-me que cite o texto de João Saavedra, publicado na rede social Facebook:


"Esta 6ª feira, a música de Gerry & The Pacemakers vai unir rádios de toda a Europa. São cerca de 200 rádios que ao mesmo tempo esta 6ª feira, às 8:45h CET, 7:45 em Portugal continental, vão em simultâneo tocar o tema.
A canção foi ao longo dos tempos tornada popular como um hino de força e ânimo em tempos de grande adversidade. Durante a 2ª guerra mundial, era um hino de esperança para os ingleses.
Juntas, rádios públicas e privadas, dos Alemanha, Áustria, Bélgica, Bulgária, Chipre, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Georgia, Irlanda, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, Romênia, Suíça e Turquia".

Por cá, esta iniciativa já tem a confirmação da Antena 1, Antena 3, RDP África e Rádio ZigZag.


quarta-feira, abril 03, 2019

Rádios portuguesas trazem "Radiodays Europe 2020" para Lisboa

Uma excelente notícia para Portugal. A cidade de Lisboa foi escolhida para acolher, no próximo ano(2020), o "Radiodays Europe", um evento anual que reúne os profissionais e as empresas e indústrias ligadas ao sector da rádio. A candidatura portuguesa resultou de uma acção concertada entre os três principais grupos de rádio do país, a RTP (Antena 1, Antena 2, Antena 3, RDP África e RDP Internacional), a Media Capital Rádios (Rádio Comercial, M80, Cidade FM, Smooth FM e Vodafone FM) e o Grupo Renascença Multimédia (Rádio Renascença, RFM, Mega Hits e Rádio Sim).
A conferência decorrerá entre os dias 29 e 31 de Março de 2020, no Centro de Congressos de Lisboa. A organização estima a presença de mais de 1600 profissionais de rádios públicas e privadas de mais de 60 países.
É uma notícia que prestigia Portugal e a competência dos profissionais portugueses. Espero que aproveitem bem o evento para melhorar a qualidade da rádio em Portugal, inspirando-se no melhor que é feito na Europa e no mundo.

terça-feira, abril 02, 2019

Rádio pública de mãos dadas a Moçambique

Uma breve nota para destacar o bom exemplo de serviço público que a RTP- rádio tem prestado nesta terça-feira, dia 2 de Abril de 2019. Solidarizando-se com o drama humano em Moçambique, a RTP está a transmitir o espectáculo "Mão Dada a Moçambique" não só na televisão, como também na Antena 1, Antena 3, RDP África e RDP Internacional. Aliás, a solidariedade com as vítimas do ciclone Idai tem sido uma constante no dia de hoje, em particular na Antena 3.

Por falar em serviço público, hoje ficou-se a saber que o PSD quer ouvir o governo e a administração da RTP a respeito da rádio. Espera-se que outros partidos políticos tenham a coragem de assumir a sua preocupação relativa às condições de funcionamento dos canais de rádio do Estado, pagos pelos portugueses.

terça-feira, dezembro 18, 2018

Onda Corta en portugués? ¡Por supuesto!

No programa "Em nome do ouvinte" da passada sexta-feira, dia 14 de Dezembro, o Provedor do Ouvinte da rádio pública aborda a situação dos canais internacionais radiofónicos da RTP, a RDP Internacional e a RDP África.

Como não podia deixar de ser, o assunto Onda Curta da RDPi não ficou de fora das críticas do Provedor, havendo até lugar para a ironia da situação: enquanto Portugal abdica de um instrumento importante de soberania radiofónica e de promoção da língua e da cultura do país, no país vizinho a Rádio Exterior de Espanha reforçou as emissões em Onda Curta em português (com sotaque brasileiro).

É bom ver que há emissoras internacionais como a REE a apostar na língua portuguesa? Sem dúvida. Melhor ainda seria se víssemos a administração da rádio pública conseguir perceber o papel único que a Onda Curta desempenhava na aproximação dos emigrantes, dos luso-descendentes e demais lusófonos,
a Portugal. E, quase oito anos volvidos sobre o encerramento das emissões em OC da RDP Internacional, ainda há, felizmente, quem lamente esta decisão. A Internet pode ser censurada num determinado país, as antenas parabólicas podem ser proibidas numa qualquer região... mas a Onda Curta continua a poder ser ouvida por quem quer estar ligado ao seu país, à sua terra natal, às suas raízes.

quinta-feira, agosto 02, 2018

RTP: rádio pública faz anos - e recebeu uma "prenda" há muito esperada!

A rádio pública está por estes dias a celebrar 83 anos de vida (a antiga Emissora Nacional "nasceu" no dia 1 de Agosto de 1935, mas foi oficialmente inaugurada no dia 4 de Agosto) e acabou por receber a "prenda" reclamada há meses.

Num dia de calor tórrido, os técnicos da RTP, quais valentes "guerreiros do éter", foram incansáveis na sua missão de instalar, na nova torre da rádio pública, erguida há pouco tempo no alto do Monsanto, em Lisboa, os novos elementos radiantes e demais componentes necessários ao restabelecimento das condições adequadas de emissão para toda a Grande Lisboa, margem Sul do Tejo e restante área geográfica coberta pelos emissores FM implantados na serra lisboeta. O vídeo, publicado na rede social "Facebook" (mas é público, por isso pode ser visualizado por qualquer cibernauta) pelo jornalista da RTP Fernando Gonçalves de Andrade e com imagens  de Carlos Pinota, fala por si.

Finalmente! Quase 8 meses depois, as rádios do serviço público voltam a poder operar "a todo o gás" a partir de um dos centros emissores mais importantes do país. Obrigado e parabéns, RTP! E, em especial, o meu muito obrigado aos técnicos que colocam acima  de tudo o seu profissionalismo em prol dos ouvintes!


quinta-feira, junho 28, 2018

RTP - rádio em Lisboa: condições de recepção

Porque um vídeo vale por vezes mais que mil palavras, deixo aqui, sem mais comentários, o meu testemunho do "excelente" serviço público que a RTP tem prestado aos ouvintes de Lisboa. Para quando uma torre nova no alto do Monsanto, senhores da Rádio(?) e Televisão de Portugal?


sábado, junho 23, 2018

RTP - Raios Te Partam!

RTP. Podia ser a sigla de "Raios Te Partam", a julgar pelo enorme respeito que a Rádio (?) e Televisão de Portugal tem pela rádio pública.

Se não bastava o subfinanciamento da rádio, nos últimos dias assistiu-se ao lançamento de mais uma acha para a fogueira: a precarização do trabalho na RTP-rádio chegou ao ponto de, entre uma e outra promessa jamais cumprida, um dos maiores vultos da rádio em Portugal, o grande António Macedo, teve de recorrer à via judicial para cessar a actividade laboral na RTP  com direito a indemnização. Não foi um ano, não foram 2; foram 15 anos de trabalho na Antena 1, a marcar as manhãs da rádio pública, com um profissionalismo irrepreensível, respeitado por colegas e inúmeros ouvintes, sem direito a um contrato de trabalho digno. Uma década e meia a passar recibos verdes, como se apenas os profissionais da empresa que exibem a carinha laroca e bem maquilhada na televisão tivessem direito a um contrato efectivo.

Sendo certo que, mercê do acordo judicial entre as partes, o próprio António Macedo não se pode pronunciar acerca do processo, vale, contudo, a pena ouvir o último programa do Provedor do Ouvinte, transmitido ontem, dia 22 de Junho (intitulado "A saída de António Macedo e o desinvestimento na rádio pública"). Uma empresa pública como a RTP, com as obrigações de serviço público consagradas na lei, não devia dar-se ao luxo de desprezar um profissional com o calibre do António Macedo. Não havia dinheiro para um contrato, mas depois a empresa foi obrigada a arranjá-lo para pagar a indemnização? Porventura não seria mais vantajoso para ambas as partes jamais chegar-se ao actual estado de coisas e integrar, na altura devida,  o António Macedo nos quadros da RTP?

Como se não bastasse, a empresa que menospreza o elenco das estações de rádio do grupo, continua a manter a rádio pública impotente. Sim, impotente para se ouvir condignamente na Grande Lisboa. Impotente para se escutar em boas condições num pequeno rádio de bolso, nalgumas zonas de Lisboa. Impotente para se ouvir com som estereofónico cristalino em vários concelhos próximos da capital portuguesa. Impotente ao ponto de, se porventura não houvesse o centro emissor da Banática (Almada), uma boa parte do Sul da cidade das 7 colinas não conseguia sintonizar, com o mínimo de qualidade, a Antena 1, a Antena 2 e a Antena 3. Se a situação não fosse trágica, sobretudo quando, por força das circunstâncias, mantêm-se exactamente igual ao fim de 6 meses, poderia merecer a chacota de se ver a RTP receber o prémio europeu da rádio pública que se ouve pior dentro da própria capital do respectivo país! Repito: 6 longos meses, sem que se vislumbre a mais pálida intervenção técnica no sentido de se preparar a instalação de uma nova torre no alto da Serra do Monsanto.

Estimado Dr. Gonçalo Reis, como presidente da empresa, proponho-lhe um desafio: experimente dar um passeio no seu belo automóvel, por toda a Grande Lisboa, Estremadura e margem Sul do Tejo, com o rádio sintonizado na Antena 1. Diga-nos, no final, a nós, contribuintes da CAV e ouvintes da rádio pública, o que achou das condições de recepção. Se, porventura, considerou a recepção excelente, queira indicar-nos o modelo de auto-rádio que tem no seu carro e que antena tem instalada, porquanto creio tratarem-se de equipamentos especiais, com uma qualidade topo de gama, fora de série. Mais: mesmo dentro da capital, a recepção da RDP África falha, em certos pontos da cidade. Será que dentro da própria cidade de Lisboa, é justo haver ouvintes de 1ª que podem ouvir a RDP África e ouvintes de 2ª, que constatam a volatilidade do sinal, especialmente em movimento (auto-rádio)?

Dr. Gonçalo Reis e demais membros do Conselho de Administração da RTP, e que tal passar das palavras aos actos e discriminar a rádio de forma positiva, no próximo orçamento da empresa? Não chegam 15 anos de desprezo pela rádio, canalizando quase tudo para a televisão? Vamos recuperar o prestígio da rádio? Vamos disponibilizar meios financeiros para novos emissores, novas antenas, novas mesas de som, novos microfones, renovar os estúdios das rádios e o que mais for necessário para equipar a rádio pública com os meios técnicos e humanos imprescindíveis à prestação de um serviço público de rádio com qualidade?


sexta-feira, março 09, 2018

Os "homens invisíveis" da rádio pública

Ainda na sequência da queda da torre no alto do Monsanto, em Lisboa, o Provedor do Ouvinte da RTP dedicou o último programa "Em Nome do Ouvinte", que foi hoje para o ar, aos - e cito - "homens invisíveis" que sobem às torres da RTP para assegurar as emissões da rádio pública.

Não tendo o protagonismo dos locutores e dos jornalistas, nem sendo, regra geral, mencionados nos programas de rádio, os técnicos são incansáveis na resolução dos problemas que afectam os emissores FM e de Onda Média da Antena 1, Antena 2, Antena 3 e RDP África em Portugal, mas também, ocasionalmente, nos PALOPS (nas zonas onde há cobertura FM da RDP África) e até em Timor-Leste (Antena 1 e RDP Internacional). Faça chuva ou faça sol, caia neve ou esteja um magnífico dia de Primavera, são estes homens corajosos quem, escalando de torre em torre, armados com ferramentas e equipamentos de segurança, permite aos ouvintes acompanharem a actualidade radiofónica. Pelo notável trabalho que fazem, certamente que mereceram a homenagem do Provedor do Ouvinte. E, a título pessoal, não posso deixar de agradecer a todos os técnicos, não só na RTP como também nos operadores privados, o verdadeiro serviço público que prestam às populações que escutam rádio.

terça-feira, março 06, 2018

RTP (Rádio e Televisão de Portugal)... ou TP (Televisão de Portugal)?

Como diz o povo, há que chamar os bois pelos nomes.

A rádio pública, a tal que, ao contrário dos operadores privados, é exclusivamente financiada pelo Estado e pela contribuição audiovisual (que, em 2018, se estima chegar aos 186.2 milhões de euros) não se ouve adequadamente na capital do país, em Lisboa, por causa de um problema técnico (destruição da torre na Serra do Monsanto) que pode ser mitigado por uns meros 150000 € (0,08%, disse bem: zero vírgula zero oito por cento da CAV)... e, volvidos 3 meses, os técnicos, que fazem o que podem com os parcos recursos disponíveis, continuam à espera que a administração da empresa desbloqueie a verba.
A mesmíssima RTP que "matou" a Onda Curta da RDP Internacional, que vai "matando" a Onda Média, que desligou os emissores DAB, que aliena o centro emissor de Miramar (Vila Nova de Gaia) e que pretende vender o CEOC- S. Gabriel (Canha - concelho do Montijo)... nem sequer se digna a garantir o funcionamento da rede de emissores FM das estações de serviço público!
Não há dinheiro disponível? É preciso tanta burocracia para o departamento de engenharia conseguir os fundos de que precisa para cumprir a sua função? Para se pagar os direitos de transmissão do futebol na televisão pública é preciso tanta burocracia? Para se pagar 7500€ por mês ao José Carlos Malato (ainda que a RTP- televisão seja também financiada por publicidade comercial), será necessário esperar tanto tempo pela luz verde da administração da casa? Para se pagar 15000€ por mês ao Fernando Mendes e à Catarina Furtado, haverá que colocar tantos constrangimentos? Para se pagar certas mordomias, os gestores financeiros levam também meses a decidir? 
Mas afinal, e voltando ao princípio do texto, a empresa chama-se "Rádio e Televisão de Portugal" ou chama-se simplesmente "Televisão de Portugal"? A rádio pública é o parente pobre da televisão? A rádio funciona sem a intervenção dos técnicos que asseguram o bom funcionamento dos emissores? Ou vai-se reduzindo de forma ridícula as condições técnicas da RTP-rádio ao ponto de se achar que nem sequer vale a pena investir a sério no FM? Depois da Onda Curta, da Onda Média, desinveste-se no FM... e a seguir vem o quê? Desinvestir no satélite e na Internet? E, finalmente, desinvestimento por desinvestimento, sem OC, sem OM, sem FM, sem DAB, porventura sem satélite e Internet, o que se faz a seguir? Fecha-se a rádio pública?
Que diria um português se chegasse a Paris e constatasse que a France Inter se escutava há 3 meses de forma medíocre na capital francesa? Que diria um responsável da RTP que fosse a um subúrbio de Londres e verificasse que a cobertura FM da BBC Radio 2 era deficiente? Será tão complicado facilitar os meios económicos para a aquisição de uma torre e um conjunto de antenas? Ou esgotaram o orçamento na organização do Festival da Eurovisão?

Já agora, e vindo em talho de foice, porque não encontrar uma solução para a (não) recepção satisfatória das três Antenas da RTP na região raiana do Baixo Alentejo, entre Barrancos e Mourão, passando por localidades como Vila Verde de Ficalho ou Sobral da Adiça? Ou quem vive no Alentejo profundo não tem o mesmo direito a ouvir as rádios ou públicas (pagas através da CAV) que os habitantes do Porto, de Coimbra ou de Faro? Que tal conceder à direcção técnica da rádio uma verba para a instalação de um emissor que solucione esta situação? Ou ninguém terá na sede da RTP um mapa de Portugal para concluir que o que está a leste de Beja não é um necessariamente deserto inserido no território espanhol, havendo várias localidades do nosso Portugal esquecidas pela rádio pública?

Afinal, a julgar pelos avultados investimentos nas redes de emissores da Antena 1, da Antena 2 e da Antena 3, efectuados nos últimos tempos, os lisboetas não têm direito a escutar condignamente as rádios públicas. Ironia à parte, os alentejanos da raia não têm direito a escutar as três Antenas. Outras situações haverá, de Norte a Sul do continente e passando pelas ilhas da Madeira e dos Açores, onde a obrigação de cobertura nacional da rádio pública não se encontra, claramente, a ser cumprida. Não seria altura de se ver, ainda em 2018, a nova administração da RTP aprovar um plano de manutenção e renovação, a curto e médio prazo, do parque de emissores das rádios? Ou as recomendações do Conselho Geral Independente da RTP caem em saco roto? Para a RTP, há ouvintes de primeira e ouvintes de segunda (excepto na hora de pagar a Contribuição Audiovisual), conforme a região do país onde vivem? Espero bem que não, mas...

Por último, senhores administradores da RTP, por que não aceitar o desafio de atribuir 1% da CAV directamente à direcção de engenharia da rádio? O dinheiro não chega para o marisco? Almoça-se carapau, de modo a haver meios para pagar as contas do mês.

segunda-feira, março 05, 2018

Lisboa: torre da RTP (rádio) no Monsanto colapsa!

A RTP "viu", há uns meses (em Dezembro de 2017), a torre da rádio pública na Serra do Monsanto, em Lisboa, não resistir ao mau tempo, tendo esta sofrido danos consideráveis.

Perante tal imprevisto, as emissões FM dos canais do serviço público de rádio (Antena 1- 95,7 MHz, Antena 2 - 94,4 MHz, Antena 3 - 100,3 MHz e RDP África - 101,5 MHz) estão, para já, a ser asseguradas provisoriamente a partir da torre da Rádio Renascença, ainda que os emissores das quatro frequências estejam a operar com potência reduzida (apenas 2 kW).

Tratando-se "apenas" do emissor mais importante da Grande Lisboa e da região Sul (margem Sul do Tejo, além de toda a região da Estremadura,e, inclusivamente, algumas zonas do Ribatejo), esta situação resulta numa grave perda da integridade da rede de emissores da RTP-rádio, tanto mais que boa parte dos concelhos com maior população em Portugal vê-se agora com dificuldade para sintonizar de forma adequada as rádios públicas.

O último programa "Em Nome do Ouvinte", do dia 2 de Março, revela-se deveras esclarecedor: segundo o departamento de engenharia da rádio pública, a instalação de uma torre nova, incluindo elementos radiantes novos, custa 150000€ (0.08 % da contribuição audiovisual). Na conversa com o Provedor do Ouvinte, a Engenheira Ana Cristina Falâncio revela que a direcção técnica da emissora espera por uma resposta da administração da RTP, no sentido de libertar tal verba. Entretanto, a torre da Marinha portuguesa, utilizada pela Rádio Renascença, "carrega" 4 elementos radiantes apontados a Norte (para evitar interacções com os sinais das emissões do grupo RR), prejudicando a cobertura a Sul.

Tendo em conta a prática na RTP, que continua com a política de obrigar os técnicos a fazer os possíveis e os impossíveis para irem resolvendo os problemas com os escassos recursos que dispõem, a máquina bur(r)ocrática da gestão financeira do serviço público impede que, um problema grave que prejudica consideravelmente a recepção das rádios públicas através dos receptores dos ouvintes, seja resolvido de forma tão célere quanto possível. Afinal, falamos da maior concentração populacional do país que se vê parcialmente amputada do serviço público de rádio, não há uma semana, não há um mês, mas há 3 meses!

Face a este cenário - e enquanto a situação não for devidamente resolvida - resta aconselhar os ouvintes localizados na área de influência dos emissores no Monsanto que perderam qualidade de sinal, o recurso a frequências alternativas, quando disponíveis. Neste sentido, os ouvintes situados na zona ribeirinha da cidade de Lisboa, na zona Oeste da Capital, no concelho de Almada e nalgumas zonas dos concelhos de Oeiras e Cascais, poderão sintonizar a Antena 1, a Antena 2 e a Antena 3 através do emissor da Banática, nas frequências 99,4; 88,9 e 100,0 MHz, respectivamente. Por outro lado, os ouvintes em Sintra podem optar pelo emissor de Janas. Quanto à cidade de Lisboa e parte significativa da região a Norte de Lisboa, uma boa alternativa de escuta será a sintonia das frequências do Montejunto (Antena 1 - 98,3 MHz, Antena 2 - 88,7 e Antena 3 - 105,2 MHz). A Sul de Lisboa, é possível, em várias zonas, sintonizar em boas condições os emissores de Grândola (Antena 1 - 99,2 MHz, Antena 2 - 90,6 MHz e Antena 3 - 103,6 MHz). Em certas zonas, é possível sintonizar outros emissores em condições aceitáveis (Fóia [Serra de Monchique], Lousã etc.), pelo que, à falta de melhor solução, constituem alternativas a considerar. De recordar que uma possibilidade de escuta da Antena 1 em grande parte da Estremadura, Ribatejo e litoral alentejano é a sintonia em Onda Média (666 kHz Castanheira do Ribatejo). Esperemos (nós, contribuintes que pagamos, através da factura de electricidade, a contribuição audiovisual ) que a nova administração da RTP tenha o decoro de desbloquear rapidamente esta lamentável situação. Estamos a falar claramente de uma emergência técnica de, repito, 150000€, uma ninharia em comparação com outros custos na empresa.

sexta-feira, junho 30, 2017

Governo da Guiné-Bissau suspende emissões da RDP África e da RTP África e fecha a delegação da agência "Lusa" no país!

Más notícias vindas da Guiné-Bissau: o ministro guineense da Comunicação Social  anunciou a suspensão da actividade da RDP África, RTP África e da agência Lusa, no país, alegando que o contrato celebrado entre o Estado Português e o Estado guineense caducou.

A consequência directa desta decisão unilateral da Guiné-Bissau é o "silenciamento" dos emissores de rádio da RDP África e de televisão, da RTP África, neste país africano.

Independentemente de questões burocráticas, esta atitude da Guiné-Bissau pode ser visto como um atentado à liberdade de informação e de imprensa, porquanto priva o povo guineense do acesso aos meios de comunicação internacionais do Estado Português. Esta decisão política coloca em causa a democracia na Guiné-Bissau, impedindo o acesso a outras correntes de opinião e a uma informação que pode não se coadunar com a posição oficial do país.

É por estas e outras razões que critiquei, em 2011, o fim da Onda Curta da RDP Internacional. E mantenho, sem retirar uma vírgula sequer, tudo o que escrevi na altura. A Onda Curta e o satélite são tecnologias que não dependem da vontade política dos governos locais onde a emissão é escutada. O emissor FM pode ser desactivado, a Internet pode ser cortada. Até as antenas parabólicas podem ser proibidas. Todavia, a Onda Curta, aquela coisa obsoleta, monofónica, roufenha e distorcida (ironia), chega a um qualquer rádio de pilhas colocado numa mesa de uma qualquer casa, sendo que a única forma viável de censurar a emissão é o seu empastelamento (o que exige antenas e emissores, o que não fica barato, mormente para países sem grande folga económica). Pode parecer uma tecnologia do passado, mas a Onda Curta revela-se um meio eficaz de comunicação quando as alternativas são caras para os ouvintes, exigem estruturas tecnológicas para a recepção/ escuta bem mais complexas e, sobretudo, que podem depender, em última instância, das autoridades locais para que a rádio se faça ouvir no país-alvo. Esperemos que o Estado Português e o Estado da Guiné-Bissau se possam entender, no sentido de resolver este conflito.

Actualização: Afinal, a actividade da Lusa não será suspensa. Todavia, parece que a suspensão das emissões da RTP vai ser mesmo imposta.

quarta-feira, junho 28, 2017

Rádios que se encontram a transmitir o concerto solidário "Juntos Por Todos"

Uma rápida passagem pelo éter e pelas emissões online de muitas das rádios locais portuguesas, resultou num número nada modesto: contabilizei 62 rádios a transmitir a emissão conjunta a partir da Meo Arena. Porventura o número real seja superior, por isso exorto os leitores do blogue que estejam a escutar rádio que me informem caso tomem conhecimento de mais rádios que se aliaram a este projecto solidário.

Rádios nacionais e cadeias de rádios: Antena 1,  RR, RFM, Mega Hits, Rádio Sim, Rádio Comercial, M80 Rádio, Rádio Amália, Rádio Regional, Rádio 5

Rádios internacionais: RDP ÁfricaRDP Internacional

Rádios fora de Portugal: WJFD (97,3 New Bedford, Estados Unidos)

Distrito de Aveiro: Rádio Terra Nova (105,0 Ílhavo), Rádio Voz da Ria (90,2 Estarreja), Rádio Ovos Moles (webrádio de Aveiro)

Distrito de Beja:
Rádio Vidigueira (90,0), Rádio Voz da Planície (104,5 Beja),  Singa FM (104,0 Ferreira do Alentejo), TLA Rádio (92,6 Aljustrel),


Distrito de Braga: Rádio Barca (99,6 Ponte da Barca), Rádio Ondas do Lima (95,0 Ponte de Lima), Rádio Popular Afifense (87,6 Viana do Castelo)

Distrito de Bragança: Rádio Terra Quente (105,2 e 105,5 Mirandela)

Distrito de Castelo Branco: Rádio Castelo Branco (92,0), Rádio Covilhã (95,6),  Rádio Clube de Monsanto (98,7 e 107,8 Idanha-a-Nova), Rádio Condestável (91,3 + 97,5 + 107,0 Sertã)


Distrito de Coimbra: RCP (92,6 Mealhada), Rádio Boa Nova (100,2 Oliveira do Hospital), Rádio Clube de Arganil (88,5 e 97,3 MHz)
Distrito de Évora: Rádio Telefonia do Alentejo (103,2 Évora), Rádio Despertar (94,5 MHz Estremoz), RC Alentejo (96,2 Mourão), Granada FM (100,1 Vendas Novas)

Distrito de Faro: Rádio Gilão (94,8 e 98,4 Tavira), Rádio Horizonte Algarve (96,9 e 106,8 Tavira), Rádio Guadiana (90,5 Vila Real de Santo António)

Distrito da Guarda: Rádio Antena Livre de Gouveia (89,6 Gouveia)

Distrito de Leiria: 94 FM (94,0 Leiria)

Distrito de Lisboa: Rádio Voz de Alenquer (93,5 e 100,6), Ultra FM (88,2 Vila Franca de Xira)

Distrito do Porto: Jornal FM (103,6 Paredes), Rádio Clube de Penafiel (91,8), Rádio Linear (104,6 Vila do Conde), Rádio No Ar (107,8 Santo Tirso), Rádio Onda Viva (96,1 Póvoa de Varzim)

Distrito de Santarém: Rádio Voz do Sorraia (94,7 Coruche), Tejo Rádio Jornal (102,9 Cartaxo)

Distrito de Setúbal: Antena Miróbriga (102,7 Santiago do Cacém), Rádio Sines (95,9), Sesimbra FM (103,9), Rádio Clube de Grândola (91,3)

Distrito de Viseu: Alive FM (89,9 Sátão), VFM (94,6 Vouzela), Douro FM (91,4 Tabuaço), Emissora das Beiras (91,2 Tondela),


Açores: R. Horizonte Açores, Top FM (Açores), 105 FM (Vila Franca do Campo), Rádio Atlântida (Ponta Delgada)

Madeira: Posto Emissor do Funchal (emissões FM e OM), Rádio Calheta (98,8)