Obrigado, rádios! Obrigado, Antena 1, a rádio que salvou grande parte de Portugal do apagão informativo!

Portugal e a Península Ibérica, bem como alguns pontos de França, ficaram ontem sem energia eléctrica e, consequentemente, as pessoas tiveram de enfrentar grandes constrangimentos. Com a necessidade de economizar a bateria dos telemóveis e o surgimento de alguns problemas no acesso à Internet, havendo inclusivamente locais de Portugal onde as antenas das redes móveis ficaram sem qualquer energia, restou a muitos portugueses acompanharem a evolução da crise através do rádio do carro ou do rádio portátil a pilhas.

A Antena 1, a Rádio Renascença, a TSF e a Rádio Observador realizaram emissões especiais para informar os ouvintes do que estava a acontecer. Sem demérito pelo trabalho das rádios privadas, quero sublinhar que a Antena 1 foi a única rádio de informação que conseguiu manter-se no ar o tempo todo no Alentejo e em todo o Sul do país.

A Rádio Renascença falhou redondamente no Sul do continente português. Nem o emissor da Serra de São Mamede (Portalegre - 95,3 MHz) se manteve operacional durante as primeiras horas do apagão. Tão-pouco esteve a funcionar o emissor do Mendro (96,5 MHz), e ouvir a emissora católica portuguesa através dos 98,5 MHz da Serra de Ossa ou dos 99,8 MHz Elvas estava também fora de questão. Tirando os locais onde era possível captar, muitas vezes com sinal muito fraco, os 106,0 MHz Lousã, o único som da Renascença que se ouvia era o som da estática. A situação da TSF também não era melhor, e nem os 105,1 MHz da Gardunha "sobreviveram" à falta de energia. Rádio Observador? Fora de questão - não chega ao Alentejo, sobretudo ao interior.

Contrastando com as estações privadas, o serviço público de rádio não falhou: as frequências da Antena 1 na região, nomeadamente os 87,7 Mendro, os 88,4 Serra de Ossa, os 93,6 Montargil (Ponte de Sor), os 97,9 Portalegre, os 98,3 Montejunto e os 103,8 MHz Vila Boim (Elvas) continuaram a funcionar sem problemas técnicos. E até na Onda Média, os 720 kHz Elvas e 1287 kHz Portalegre continuaram a operar.

A certa hora, a RTP decidiu colocar a Antena 2, a Antena 3, a RDP África e a RDP Internacional em simultâneo com a Antena 1. E as três "Antenas" foram essenciais para que, em muitas zonas do país, os ouvintes continuassem a ficar informados. Importa referir que a Rádio Renascença só "regressou" aos 95,3 MHz de Portalegre por volta das 18h, mais de 6 horas decorridas desde o início da crise energética, tendo as restantes frequências continuado inoperacionais até ao reestabelecimento da energia. Quanto às restantes as rádios nacionais e quase nacionais, a Rádio Comercial e a M80 continuaram a funcionar no Alentejo por via hertziana, mas não realizaram emissões especiais.

Quero agradecer a todos os profissionais das rádios que fizeram os possíveis e os impossíveis para assegurar o funcionamento das emissões apesar de todas as limitações. E, em particular, quero agradecer à Antena 1, o verdadeiro serviço público que prestou ontem, dando a conhecer todas as informações disponíveis sobre a evolução do apagão, tendo feito directos a partir de vários pontos do país, e, acima de tudo, por muitos litros de gasóleo que tenha gasto nos geradores, tenha conseguido fazer com que as populações dos lugares mais remotos do país continuassem a estar a par dos últimos desenvolvimentos. A maior prova de que o serviço público de rádio funciona e faz falta a Portugal é que a Antena 1 funcionou quando as outras rádios colapsaram durante uma falha prolongada da energia eléctrica.

Faleceu Nuno Roby Amorim, um dos fundadores da TSF

Faleceu o antigo jornalista da TSF Nuno Roby Amorim, que fica para a História como sendo o primeiro profissional da rádio, quando a TSF ainda era uma estação pirata, a cobrir o incêndio no Chiado em Agosto de 1988. Tendo passado pela RTP, pela SIC e também pela TVI, dedicou-se, nos últimos tempos, à causa política, trabalhando como assessor do partido "Iniciativa Liberal".

A todos os familiares, amigos e colegas do Nuno, apresento as minhas condolências. Que descanse em paz.

Faleceu João Paulo Guerra

A rádio em Portugal ficou hoje mais pobre. Faleceu o jornalista João Paulo Guerra, que teve uma carreira repartida entre a imprensa e a rádio, tendo começado no Rádio Clube Português antes de ser correspondente da Rádio Nacional de Angola; foi também co-fundador da Telefonia de Lisboa e editor da TSF. Passou também pela Rádio Renascença.

Entrou para a Antena 1, onde foi editor da "Revista de Imprensa"; foi também, na rádio pública, Provedor do Ouvinte.

Um grande profissional, cujo trabalho marcou os ouvintes das rádios por onde passou. À família enlutada, bem como aos colegas e amigos do João Paulo Guerra, apresento as minhas condolências. Que descanse em paz.

Eleições legislativas: debate em simultâneo na Antena 1, RR, TSF e Rádio Observador

É já nesta segunda-feira, dia 26 de Fevereiro, que a Antena 1, a Rádio Renascença, a TSF e a Rádio Observador vão transmitir um debate com representantes de todos os partidos com assento parlamentar, com excepção do Chega, uma vez que o líder do partido, André Ventura, estará no Norte e não lhe foi permitido participar a partir dos estúdios do Porto. Para ouvir, a partir das 10 horas, numa das 4 rádios.

Hoje somos todos TSF

Hoje, dia 10 de Janeiro de 2024, os trabalhadores do grupo Global Media, incluindo os da TSF, fazem greve - e há que dizer que têm todas as razões para reclamar do estado a que os meios de comunicação social da empresa chegaram.

Somos hoje todos TSF. A título pessoal, solidarizo-me com os profissionais da estação, esperando que a empresa, com a ajuda da ERC e de outras entidades, consiga superar a situação muito difícil em que se colocou - nem que seja preciso vender a TSF, o JN, o DN e outros activos.

TSF, quo vadis?

A situação da Global Media continua a ser muito preocupante. Há poucos dias, a Comissão Executiva do grupo empresarial informou os trabalhadores que não tem condições para pagar os salários de Dezembro, não sabendo quando poderá cumprir com tal obrigação.

Os profissionais do Jornal de Notícias, do Diário de Notícias, da TSF e d' "O Jogo" responderam a tal notícia muito preocupante marcando uma greve para o próximo dia 10 de Janeiro. Entretanto, a guerra de palavras entre os accionistas da Global Media levou a Comissão Executiva a decidir a realização de uma auditoria para conhecer os factores que levaram a empresa a chegar ao estado a que chegou. Esperemos que os jornais e, em especial, porque neste blogue falamos sobretudo de rádio, a TSF sobrevivam a esta situação calamitosa... Não vai ser nada fácil.

Direcção da TSF demite-se em bloco

As coisas vão de mal a pior na TSF. A administração da empresa Global Media Group quer despedir cerca de 30 profissionais da rádio, o que levou a direcção da TSF, que entrou em funções em Setembro, a apresentar a demissão em bloco.

Se a TSF tem andado a definhar, o futuro da estação parece ser nada risonho - a estação de que o grande Emídio Rangel se orgulhava de ser um dos fundadores e que marcou a história do jornalismo radiofónico em Portugal corre rapidamente em direcção à total irrelevância. Muito triste.

Tudo o que (de mau) se passa na Global Media, passa (infelizmente) na TSF

A Global Media Group está em maus lençóis e os profissionais pagam a crise. A empresa dona de jornais como o Diário de Notícias, o Jornal de Notícias, O Jogo e da rádio TSF, entre outros activos, quer rescindir o contrato com 150 a 200 dos 530 trabalhadores.

Certo é que os profissionais do JN vão fazer greve nesta quinta-feira, dia 7 de Dezembro, à semelhança do que os da TSF fizeram em Setembro. Importa referir que os profissionais da empresa, muitos deles jornalistas, outros técnicos da TSF, entre outras funções, ainda não receberam o salário de Dezembro e o subsídio de Natal.

Esperemos que a Global Media consiga, como dizem os brasileiros, dar a volta por cima, mas não será nada fácil recuperar a empresa da quase insolvência. Nem quero imaginar quantas voltas na tumba já terá dado o pobre Emídio Rangel, que tanto lutou para que a TSF fosse uma rádio de referência em Portugal... Agora, a estação luta para não cair na total irrelevância e morrer...

Fernando Alves desligou o microfone da TSF pela última vez

O clima de mal-estar dentro da TSF já fez mais uma "vítima": o jornalista Fernando Alves, um dos fundadores da rádio, decidiu pedir a reforma, colocando um ponto final na rubrica "Sinais". A destituição de Domingos de Andrade na sequência da entrada em funções da nova administração da Global Media foi a gota de água que levou o profissional a desistir da estação que ajudou a criar.

É triste ver sair da TSF um dos grandes profissionais com muitos anos de "casa", mas a decisão do Fernando Alves é perfeitamente compreensível quando já não tem nem saúde, nem idade, e decerto, nem paciência para lutar por uma TSF que já foi uma grande rádio mas que, infelizmente, entrou num processo de progressivo declínio, a caminhar para a quase irrelevância. Oxalá a nova administração da rádio tenha coragem, conhecimento e bom senso para saber o que tem de ser feito para motivar os profissionais e fazer da TSF uma rádio que vale a pena ouvir.

Greve inédita paralisa TSF

Os trabalhadores da TSF deliberaram cumprir, nesta quarta-feira, dia 20 de Setembro de 2023, uma greve de 24 horas, inédita em 35 anos de emissões regulares da estação. Em causa está o alegado desrespeito da administração da Global Media pelos profissionais da estação, que exigem negociar melhores condições de trabalho.

Quem escutar a TSF neste dia ouve apenas música de uma playlist repetida a todas as horas, intercalada com jingles que mostram alguns momentos históricos da rádio. A adesão à greve, ao que se sabe, terá sido total. É triste que uma rádio portuguesa de referência, que mudou para melhor a informação radiofónica no país, tenha entrado num processo de decadência progressiva...

Os invisíveis que fazem chegar a JMJ aos ouvidos de quem sintoniza a rádio

A Jornada Mundial da Juventude está a acabar e teve direito a uma boa cobertura noticiosa por parte das rádios. E dado que as rádios são feitas por pessoas, vale a pena falar de quem tem acompanhado as movimentações do Papa e dos peregrinos desde o primeiro minuto. Refiro-me aos jornalistas, a começar pelos profissionais da Rádio Renascença e da Rádio Maria, mas também envolvendo os da Antena 1, da TSF, da Rádio Observador e de outras rádios, portuguesas e estrangeiras, que têm ajudado os ouvintes a compreender o que acontece em cada momento da JMJ. Com horas e horas de emissão nalgumas rádios, têm feito um trabalho notável, muitas vezes excelente.

Permitam-me, no entanto que, sem menosprezo pelos outros profissionais das rádios, destaque aqueles de que ninguém fala. Pessoas cujas vozes não são conhecidas dos ouvintes mas que são essenciais para que uma rádio funcione nas melhores condições técnicas possíveis e possa corrigir rapidamente qualquer anomalia na emissão. Refiro-me, naturalmente, aos técnicos que, por estes dias, trabalham horas e horas para que as rádios "mostrem", sob a forma de som, o que tem acontecido na Jornada Mundial da Juventude. 

São pessoas que ninguém conhece mas cujo trabalho se reflecte no que os ouvidos de quem sintoniza as rádios escutam. Gente que acorda às 2 ou às 3 horas da manhã para acompanhar a visita do Sumo Pontífice a Fátima, saindo de Lisboa para estar de manhã bem cedo em Fátima, regressando mais tarde à capital portuguesa para assegurar que o trabalho dos jornalistas e dos outros profissionais da estação decorre da melhor forma possível.

Nunca é fácil, imagino eu, ser técnico de rádio. Mas numa semana de grande azáfama, em que Lisboa acolhe inúmeros  peregrinos e o Papa se desloca para vários eventos dentro do grande evento que é a JMJ, ser técnico numa estação de rádio é aceitar um trabalho de grande responsabilidade. Certo é que todos os profissionais das rádios, e na palavra "todos" incluo não só os técnicos como também os jornalistas e outros trabalhadores essenciais, têm estado a trabalhar incansavelmente, quase sem parar nos últimos dias, para acompanhar o que acontece na JMJ. Depois de tantos dias de tanta dedicação à causa de transmitir, através das ondas de rádio, o que o Papa diz e para onde vai, e o que os peregrinos, os voluntários e outras pessoas dizem ou fazem, há muita gente  que merece umas boas férias para recuperar forças.

A Jornada Mundial da Juventude é o maior evento inédito alguma vez feito em Portugal, porquanto nem a Expo 98 , nem o Euro 2004, foram eventos que juntaram tantas pessoas no mesmo local e no mesmo dia. Acredito que o número de 1,5 milhões de pessoas no Parque Tejo impressiona até muitos crentes de outras religiões e até algumas pessoas não crentes. E as rádios tiveram a capacidade de descrever verbalmente o que os olhos dos ouvintes não podem ver porque no receptor de rádio não há imagem como na televisão. Como ouvinte, tenho a dizer a todos os que estiveram - e ainda estão - horas e horas, dias e dias a trabalhar para as rádios nestes dias agitados em Lisboa: muito obrigado pelo vosso trabalho!

Rádios portuguesas acompanham Jornada Mundial da Juventude 2023

Portugal acolhe a Jornada Mundial da Juventude 2023 (JMJ2023) e a rádio não deixa de acompanhar o maior evento realizado pela Igreja Católica no mundo.

A Antena 1 tem estado a realizar emissões especiais com directos a partir do Parque Eduardo VII e, por vezes, de outros locais.

Como seria de esperar, tratando-se da auto-intitulada emissora católica portuguesa, a Rádio Renascença vai  realizar também emissões especiais para acompanhar a visita do Papa a Portugal e as cerimónias em Lisboa e Fátima, contando com mais de 60 profissionais envolvidos na cobertura da JMJ. Além da RR, as "irmãs" mais novas, a RFM e a Mega Hits, também vão ter espaços dedicados à JMJ.

Sendo igualmente uma estação católica, a Rádio Maria vai dedicar, nos próximos dias, grande parte do tempo de emissão à JMJ.

Tratando-se de um evento que poderá levar um milhão de jovens até Lisboa, as rádios informativas, nomeadamente a TSF e a Rádio Observador, também não ficarão de fora, abordando o que acontece na JMJ nos espaços noticiosos e, quiçá, noutros programas.

A JMJ vai ser coberta na rádio FM em Lisboa mas, ao que parece e segundo a TSF, as cerimónias vão ter direito a audiodescrição emitida na Onda Média. Não havendo mais informações, por ora, a respeito de como tais emissões de audiodescrição vão ser emitidas, tudo leva a crer que será através do emissor do Seixal (963 kHz) da Rádio Renascença. Talvez a RR aproveite para melhorar, na medida do possível, as condições técnicas de operação do emissor, permitindo que se faça ouvir de forma satisfatória na zona do Parque das Nações e do Trancão.

Independentemente das crenças religiosas de cada pessoa, é inegável que a visita do Sumo Pontífice e todas as cerimónias da JMJ, assistidas em Lisboa por muitos milhares, se não mais de um milhão de jovens peregrinos, não vai deixar ninguém indiferente - a começar nas rádios portuguesas mas, e seguramente, também nas rádios católicas espalhadas pelo mundo. Estamos certos que na Rádio Vaticano, na COPE espanhola ou nas  Rádios Marias existentes noutros países se vai falar, nos próximos dias, de Portugal. Rádio é também acompanhar os grandes eventos, religiosos ou de outra natureza!

Faleceu a ex- jornalista da TSF Teresa Alves

Faleceu, vítima de doença, a jornalista Teresa Alves, que trabalhou na TSF durante mais de 20 anos.

Aos familiares, colegas e amigos da Teresa Alves, apresento as minhas condolências. Que descanse em paz.

TSF: 30 anos a passar tudo o que se passa na rua, no país e no mundo

"Dentro de momentos, quando soar o sinal horário das 7h00 vai nascer uma emissora de rádio construída na base de um perfil de música e notícias. Para aqui chegarmos foi percorrido um longo e difícil caminho. Em primeiro lugar, a batalha contra aqueles que preferiam a quietude podre das ondas e não admitiam o aparecimento de quaisquer alternativas às emissoras do Estado e da Igreja. Em segundo lugar, a materialização de um projeto profissional credível, bem dimensionado, tecnicamente evoluído e portador de uma nova postura radiofónica.

Pese embora todas as contrariedades, o sonho está concretizado. Os velhos do Restelo continuam a destilar veneno em todas as capelinhas, mas já não podem mais do que isso, porque a onda do progresso é avassaladora e não se compadece com atitudes retrógradas. A TSF Rádio Jornal não nasce contra ninguém e não está ao serviço de ninguém. Aqueles que vão protagonizar aqui, todos os dias, vão fazer apenas e tão só jornalismo, animados de um grande sentido profissional e de uma inesgotável paixão pela rádio. Esta rádio bissexta vai ficar nos vossos recetores 24 horas por dia, com música e notícias, boa música e informação atualizada para merecer a vossa escuta permanente."

Emídio Rangel, dia 29 de Fevereiro de 1988

Palavras sábias, do homem que lançou uma rádio que mudou a informação radiofónica em Portugal. Ainda que tenha sido oficialmente inaugurada no dia 29 de Fevereiro de 1988, a TSF comemora hoje 30 anos de vida, com direito a emissão especial.

Muito há a dizer a respeito da TSF, mas por vezes pergunto-me o que pensaria o Emídio Rangel se visse a TSF actual e comparasse com a TSF que criou. Infelizmente, a começar nas condições técnicas que se degradaram significativamente nos últimos tempos, a rádio jornal já viu melhores dias, mas continua a informar os ouvintes do que acontece no país e no mundo. Apesar de tudo, espero que a TSF se mantenha no ar por muitos e bons anos.

Faleceu o jornalista da TSF Rui Silva

Faleceu o jornalista Rui Silva, que trabalhava há mais de 20 anos na TSF. Tendo começado nas lides da rádio muito jovem, ainda no tempo das rádios piratas, passou por rádios locais de Mafra e Torres Vedras antes de entrar na rádio que passa(va) tudo o que se passa(va).

A TSF ficou mais pobre. Aos familiares, amigos e colegas do Rui, apresento as minhas condolências. Que descanse em paz. 

Emissor da TSF com anomalia técnica há um mês(!)

Lamentável, absolutamente lamentável é o facto de, sensivelmente um mês após a denúncia do problema por parte de um ouvinte, os técnicos da TSF ainda não terem corrigido a modulação muito baixa do emissor do Pico da Pena (Vouzela), que faz com que a audição da rádio se torne desconfortável, em especial quando o auto-rádio comuta dos 102,5 MHz para outra frequência ou vice-versa.

É triste dizê-lo, mas a TSF começa a parecer a Rádio Comercial pós-privatização e antes da entrada do engenheiro Montez: uma rede de emissores a funcionar de uma forma muito precária, com problemas constantes. Manter por pouco mais de um mês um problema de resolução relativamente fácil de resolver num emissor de uma rádio é, acima de tudo, uma grande falta de consideração pelos ouvintes. Quanto mais tempo terão de esperar, em Vouzela, em São Pedro do Sul, em Viseu ou noutros concelhos próximos, para voltarem a ouvir, com uma qualidade de som decente, a TSF? Perdoem-me a expressão: pobre Emídio Rangel, que, se estiver a ver o estado a que chegou a "sua" rádio, já terá dado tantas voltas no caixão...

TSF sem emissão nos 105,3 MHz (Valongo)!

A TSF está, cada vez mais, a bater no fundo, pelo menos no que diz respeito às condições técnicas. O emissor de Valongo (105,3 MHz), "apenas" o emissor que serve o Grande Porto, encontra-se inoperacional desde ontem.

É certo que em certas zonas há frequências alternativas (Braga, Muro, Marão, a Sul e onde não se ouve a Rádio Voz de Santo Tirso, o emissor da Lousã), todavia nada substitui Valongo, o emissor que oferece conforto de escuta na cidade invicta e concelhos próximos. Esperemos que os técnicos da estação resolvam rapidamente o problema.

Actualização: situação entretanto normalizada. Obrigado, P. Pinto, pela informação.

A guerra ao vivo contada através das ondas de rádio

Hoje, dia 24 de Fevereiro de 2022, Portugal e o mundo ocidental acordaram com más notícias vindas da Ucrânia. Se os canais de televisão não têm poupado esforços no sentido de acompanhar em tempo real a invasão da Ucrânia pela Rússia, as rádios não têm ficado de fora da cobertura informativa.

A Antena 1 esteve, até depois das 17h, a realizar uma emissão especial. Também a TSF, a Rádio Observador e a RR têm acompanhado a situação na Ucrânia.

Fora de Portugal, a Rádio Nacional de Espanha, a Radio France Internationale, a BBC e muitas outras estações de outros países, sobretudo europeus, têm falado bastante do conflito.

A rádio é, definitivamente, o meio de comunicação social que mesmo nos  momentos mais complicados do mundo,  está sempre disponível para, sem precisar do aparato visual exigido pela televisão, falar, em tempo real, do que aconteceu, do que acontece e do que acontecerá. Da Segunda Guerra Mundial à guerra na Ucrânia provocada pelo déspota Vladimir Putin, o maior tirano expansionista das últimas décadas, a rádio não pára de deixar de informar o mundo do que sucede nos cenários de combate. E acrescento: os jornalistas que eu mais respeito, sem menosprezo pelos grandes profissionais que não saem do conforto das redacções, são aqueles que, trabalhando para a rádio e/ou para a televisão, arriscam a vida entre balas para relatar cada movimento, cada acção militar ou civil, em nome do direito à informação exigido pelos ouvintes e/ou telespectadores.

Homens e mulheres de coragem, com a mão no microfone para contar as histórias de quem ataca militares e, infelizmente, civis, e de quem  defende a sua vida como pode. Uma guerra é sempre triste e cruel.

Eleições legislativas 2022: o debate também se faz na rádio

É já amanhã, quinta-feira dia 20 de Janeiro, que as rádios Antena 1, Rádio Renascença e TSF organizam um debate com os representantes e as representantes dos partidos políticos com assento parlamentar. A partir das 9 horas, as três rádios emitem em simultâneo o debate, moderado pelas jornalistas Natália Carvalho (Antena 1), Judith Meneses e Sousa (TSF) e Susana Madureira Martins (Renascença).

De referir que o debate, ainda que destinado às rádios, vai ser também emitido na televisão, na RTP 3, SIC Notícias e CNN Portugal.

TSF, a rádio sempre avariada - desta vez é no Marão

Que mais haverá a dizer a respeito das condições técnicas em que vai funcionando a TSF? Apenas acrescento que, depois da Lousã e de Braga, chegou a vez do emissor do Marão (107,6 MHz) ficar inoperacional. A situação arrasta-se há três dias (!).

Por este andar, e socorrendo-me da ironia, talvez não fosse má ideia transformar a TSF numa TSFzinha inovadora, que fosse a primeira rádio com cobertura quase nacional através de uma rede de fogueiras emissoras de sinais de fumo...

Actualização (13/12/2021): situação já normalizada.