Uma estação de rádio... "no ar" (literalmente)!
Ainda a respeito das transmissões radiofónicas para o Haiti, no rescaldo do terramoto que abalou o país mais pobre do mundo ocidental, e para provar que uma estação de rádio pode transmitir até do ar, a Força Aérea americana está a transmitir uma rádio... a partir de um C-130! A Voz da América (VoA) está, assim, "no ar" (nos dois sentidos da expressão), recorrendo a uma antena "longwire" colocada na vertical (para Onda Média - 1030 kHz) e quatro antenas bem mais pequenas (para as emissões FM), situadas nas asas e na fuselagem do avião. Um centro emissor a bordo de um avião, onde os militares americanos prestam informações vitais ao povo haitiano.
A CNN americana publicou um artigo (em inglês) a respeito desta situação, onde, aliás, disponibiliza um vídeo gravado no interior da aeronave.
Uma história invulgar, é certo, mas que prova que a rádio é um dos (se não "o") meios de comunicação mais flexíveis em situações excepcionais, como uma catástrofe natural.
Blog do site "Mundo da Rádio". Os comentários aos acontecimentos ao universo da rádio. As últimas notícias da rádio em Portugal e no Mundo. Visite www.mundodaradio.info .
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sábado, janeiro 30, 2010
quarta-feira, janeiro 20, 2010
Quando o pouco é muito...
Um jipe velho, dois computadores portáteis, microfones e cabos: o equipamento de uma estação de rádio. A descrição de uma rádio pirata sem grandes recursos? Podia ser, mas não: trata-se da Rádio Caraíbas, uma estação de rádio haitiana que perdeu os estúdios no catastrófico terramoto que atingiu o Haiti. Metade do edifício ruiu e a outra metade pode cair a qualquer momento. Todavia, a antena de emissão ficou intacta.
Sem poderem utilizar o equipamento dos estúdios, os funcionários desta «rádio lendária do Haiti» tiveram de montar um estúdio improvisado num jipe, à porta dos estúdios e daí emitem informações importantes para os ouvintes.
Num país devastado por um trágico desastre natural, que matou milhares de pessoas e desalojou milhões, onde a esmagadora maioria da população é analfabeta, a rádio desempenha um papel vital para a sobrevivência, podendo prestar informações vitais em tempo útil. Quando não existe electricidade, o telefone não funciona, a Internet só é utilizada por uma elite, a rádio é o meio privilegiado para chegar à população, numa era onde, a par dos clássicos receptores a pilhas e corrente alterna, existem rádios a corda ou a energia solar que podem funcionar em situações de emergência.
Um jipe velho, dois computadores portáteis, microfones e cabos: o equipamento de uma estação de rádio. A descrição de uma rádio pirata sem grandes recursos? Podia ser, mas não: trata-se da Rádio Caraíbas, uma estação de rádio haitiana que perdeu os estúdios no catastrófico terramoto que atingiu o Haiti. Metade do edifício ruiu e a outra metade pode cair a qualquer momento. Todavia, a antena de emissão ficou intacta.
Sem poderem utilizar o equipamento dos estúdios, os funcionários desta «rádio lendária do Haiti» tiveram de montar um estúdio improvisado num jipe, à porta dos estúdios e daí emitem informações importantes para os ouvintes.
Num país devastado por um trágico desastre natural, que matou milhares de pessoas e desalojou milhões, onde a esmagadora maioria da população é analfabeta, a rádio desempenha um papel vital para a sobrevivência, podendo prestar informações vitais em tempo útil. Quando não existe electricidade, o telefone não funciona, a Internet só é utilizada por uma elite, a rádio é o meio privilegiado para chegar à população, numa era onde, a par dos clássicos receptores a pilhas e corrente alterna, existem rádios a corda ou a energia solar que podem funcionar em situações de emergência.
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