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segunda-feira, julho 20, 2020

ARIC alerta que algumas rádios locais encontram-se a ponderar o encerramento nas próximas semanas

A ARIC (Associação de Rádios de Inspiração Cristã) publicou um comunicado em que afirma que muitas rádios locais estão a encarar a possibilidade de fechar nas próximas semanas, mercê das dificuldades agravadas pela quebra de actividade económica derivada da pandemia.

Trata-se, evidentemente, de uma notícia preocupante e triste, mas que reflecte os constrangimentos  pecuniários que afectam as rádios locais há muitos anos.

Eu compreendo que existam rádios locais bem geridas e que cumprem o seu papel a denunciar as dificuldades económicas. E, certamente, ainda haverá umas tantas. Todavia, e por mais desagradável que seja de ouvir, também existem rádios transformadas em pouco mais do que música atrás de música, seleccionada por um software de automação, um jornalista a ler as notícias e talvez até um programa religioso pago por uma instituição religiosa (nomeadamente na área do evangelismo) para equilibrar as contas. Por outro lado, há muitas rádios locais que foram despromovidas a meros retransmissores de estações de rádio com estúdios em Lisboa e que já nem disfarçam na hora de apresentar as notícias do concelho para o qual o alvará da rádio local foi atribuído, colocando um jornalista em Lisboa a relatar, em poucos minutos e a dezenas ou até a centenas de quilómetros da "terra", os últimos desenvolvimentos da política, da sociedade e eventualmente uma referência ao desporto regional.

Talvez a melhor solução para os problemas das rádios em Portugal passasse, houvesse vontade política, pela criação de rádios distritais que cobrissem todo o distrito e que acompanhassem a actualidade numa perspectiva regional. Também o estabelecimento de cadeias de rádios, que fossem autorizadas a emitir 24 horas por dia a mesma programação regional em todas as frequências, na condição de prestarem um verdadeiro serviço público de informação na região onde se inserem, fosse uma boa ideia. Porque, mais do que cadeias de rádios a tocarem playlists repetitivas ou a passarem propaganda religiosa, Portugal precisa de rádios locais que se unam no sentido de servir realmente as populações. Se não há condições para termos uma rádios local em cada concelho a querer concorrer com a rádio do concelho vizinho, que haja coragem política e empresarial para facilitar a criação de rádios regionais. Também ajudava uma alteração legislativa que autorizasse a criação de rádios comunitárias sujeitas a um regime fiscal, de pagamento de direitos de autor e direitos conexos, substancialmente mais favorável do que o aplicado aos grandes operadores radiofónicos. Mais do que "migalhas" dos 15 milhões de euros em publicidade comprados pelo Estado, as rádios precisam que o Estado lhes facilite a vida, reduzindo a burocracia e as exigências fiscais, enquanto facilita a reinvenção necessária à sobrevivência das estações e a sua adaptação a uma nova realidade decorrente das mudanças no mundo provocadas pela pandemia.

terça-feira, julho 14, 2009

ARIC estuda com governo regional da Madeira solução para a escuta de rádio:

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13 de Julho de 2009, por Ana Marcela
A Associação de Rádios de Inspiração Cristã (ARIC) solicitou ao governo regional da Madeira a introdução nos túneis do arquipélago de um sistema que permita a audição das rádios da região nestes espaços, adiantou ao M&P Nuno Inácio, presidente da associação.A iniciativa surgiu depois de um encontro com rádios locais da região, e parte da constatação de que “a Madeira tem 76 quilómetros de túneis, estando prevista a construção de mais 30 quilómetros. Para as pessoas ouvirem rádio torna-se uma verdadeira odisseia”, diz o responsável.
Nesse sentido, a associação solicitou ao governo regional que no caderno de encargos dos túneis a construir seja contemplada a introdução de “um sistema de cabo radiante que permite a escuta de rádio nos túneis”, mas também a inclusão do mesmo nos túneis já existentes. De acordo com Nuno Inácio, o governo regional irá lançar um estudo com “a universidade local e com a Anacom”, para “saber quanto custa a instalação deste sistema nos túneis”.
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Fonte: Meios & Publicidade


De facto, trata-se de um problema que se tem arrastado há vários anos, mercê da construção de túneis para satisfazer as exigências rodoviárias... mas que, pelas suas características, impedem a recepção de sinais de rádio.

Há alguns anos atrás, a então RDP, num projecto pioneiro, instalou um sistema de emissão no túnel de Santa Clara, no Funchal; local onde a transição entre a via rodoviária e o interior do túnel não é sentida pelos ouvintes de rádio.

Nos últimos anos, a construção de novos túneis veio agravar o problema, dificultando ou mesmo inviabilizando a recepção de rádio em vários troços das vias rodoviárias, impedindo o acesso a um meio não só de informação e de entretenimento, mas também que tem a capacidade de difundir avisos sobre o trânsito...

Esta situação também tem sido abordada na RDP Madeira; recorde-se que há uns tempos, o programa do Provedor do Ouvinte da RTP abordou precisamente esta questão; na altura, um jornalista da RDP-M, para demonstrar a situação, chegou a viajar de carro dentro de alguns túneis com um gravador ligado. Essa gravação, passada no referido programa, evidenciava o "tormento" do comum do ouvinte que pretenda ouvir a Antena 1 Madeira no interior dos inúmeros túneis na Madeira!

Esperemos que a ANACOM, a RDP Madeira, as rádio locais madeirenses, o governo regional da Madeira, entre outras entidades, possam um dia chegar a um consenso para a instalação de sistemas radiantes de FM nos principais túneis rodoviários da ilha da Madeira!

quinta-feira, junho 25, 2009

SPA quer cobrar taxas por emissões online das rádios:

«A Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) está a contactar as rádios a solicitar o pagamento de direitos de autor relativos às emissões online das estações. Nuno Inácio, presidente da ARIC, mostra-se surpreendido com esta iniciativa da SPA, já que, diz, antes deste contacto “as rádios nunca foram consultadas”, tendo já a associação de rádios solicitado uma reunião com carácter de urgência para “esclarecer” esta situação. Até lá, a ARIC já recomendou aos seus associados o não pagamento das taxas solicitadas pelo departamento de Licenciamento de Novas Tecnologias da SPA.

Na documentação que está a ser enviada às estações, e ao qual o M&P teve acesso, consta uma tabela cuja base de cobrança assenta num pagamento de “3% das receitas anuais das estações, provenientes da exploração comercial do site” - sendo que aqui se incluem “todas as receitas provenientes de cobrança de serviços, publicidade e patrocínios” -, estando previsto um mínimo de direitos de licenciamento “em função dos acessos simultâneos”. Os valores mensais variam entre os 12,86 euros (1 a 5 acessos em simultâneo) e 1.767,77 euros (3.126 a 1.5625 acessos em simultâneo), a cobrança por acessos acima de 1.5625 está ainda por definir. “As rádios online que transmitam, em simultâneo por via herteziana, terão um desconto de 15% no primeiro ano e de 10% no segundo”, pode-se ler na documentação enviada pela SPA.”Suspensas” ficaram também as negociações sobre a novo sistema de pagamento e cobrança das rádios hertezenianas entre as duas associações de rádios, ARIC e APR, com a SPA, adianta Nuno Tomé.
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fonte: Meios e Publicidade


... Entretanto, a ARIC disponibilizou um comunicado no seu sítio Internet:

« (...) No seguimento desses contactos a direcção da ARIC já solicitou uma reunião com carácter de urgência com a administração da SPA, que deverá ocorrer na próxima semana.

Enquanto tal não ocorrer, aconselhamos a todas as associadas que não respondam a esse email, que não procedam a qualquer registo e que não efectuem qualquer pagamento, até que a situação seja esclarecida junto da SPA e da nossa assessoria jurídica. (...) »

quinta-feira, abril 07, 2005

Três minutos de silêncio por João Paulo II:

A ARIC apela às rádios associadas para que na próxima sexta-feira, 8 de Abril respeitem três munitos de silêncio na emissão em memória do Santo Padre. Esta interrupção decorrerá das 9:00 horas até ás 9:03