A eleição de um papa não é apenas um evento que mexe com a comunidade católica, mas sim uma notícia que corre nos meios de comunicação social de todo o mundo. A rádio não é, naturalmente, uma excepção, tendo acompanhado a actualidade na cidade do Vaticano, desde a saída de fumo branco até à saída de cena do recém-empossado Papa Francisco I.
Por cá, em Portugal, como não poderia deixar de ser, a Rádio Renascença e a Rádio Sim estiveram, naturalmente, em simultâneo a acompanhar em tempo real o desenrolar da situação no Vaticano. A Antena 1 e a TSF também alteraram a sua programação no intuito de seguir a apresentação pública do cardeal Jorge Bergoglio como o sumo pontífice da Igreja Católica Apostólica Romana.
No plano internacional, a cobertura das cerimónias protocolares era também acessível recorrendo à Onda Média, faixa de radiodifusão onde se escuta, entre outras, a Cadena COPE, a RNE 1, a France Info, sem esquecer a BBC (R. 5); socorrendo-me da Internet, constatei que a MDR (Alemanha), a R. Polska (Polónia), a RAI 1 italiana e, claro, a própria Rádio Vaticano transmitiam programação semelhante. Decerto que muitas outras rádios no mundo inteiro divulgaram em directo o momento em que a Igreja Católica ganhou um novo líder e onde o Estado do Vaticano passou a ter um novo chefe. De referir que esse momento também fica para a história mundial mercê de uma particularidade verdadeiramente interessante: Jorge Bergoglio não é apenas o primeiro papa sul-americano como também é o primeiro jesuíta e, acima de tudo, o primeiro pontífice a adoptar o nome de Francisco, fazendo recordar S. Francisco de Assis.
Independentemente da convicção religiosa de cada um, há que reconhecer o verdadeiro fenómeno de cobertura mediática em torno de uma eleição de um líder religioso, sobretudo quando a rádio, o meio de comunicação social por excelência, divulga literalmente para todo o mundo a escolha do sucessor de S. Pedro. Poucos são os eventos que merecem um tratamento tão alargado na rádio, em muitos países e nas mais variadas línguas faladas nos quatro cantos do planeta. Acima de tudo, esta é a magia da rádio: ligar povos e culturas em torno de um assunto ao qual a esmagadora maioria dos ouvintes não é simplesmente indiferente.
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