domingo, março 27, 2022

Onda curta: frequências de diplomacia e propaganda à prova de guerra

Para quem assina a edição online do jornal "Público", recomendo vivamente a leitura do artigo "Onda curta: frequências de diplomacia e propaganda à prova de guerra", da autoria do jornalista Ruben Martins mas, modéstia à parte, com uma pequena colaboração da minha pessoa.

Com efeito, em 2022 e apesar da rádio via Internet ou satélite ser dada como garantida em grande parte do mundo, a guerra na Ucrânia veio mostrar que, afinal, a Onda Curta, a tal tecnologia "cara e obsoleta", funciona e faz falta quando o acesso a outros meios de comunicação fica comprometido. Nada substitui um pequeno rádio a pilhas ou a bateria recarregável que funciona numa cidade, no campo, numa ilha deserta ou até numa embarcação de pesca sem precisar sequer da energia da rede eléctrica, quanto mais da Internet que pode falhar ou ser alvo de censura. A única forma de silenciar uma emissão hostil em Onda Curta será, invariavelmente, atacar um emissor situado a milhares de quilómetros. Mesmo que alguns países gastem milhares ou milhões de euros em equipamentos de emissão para empastelamento, as ondas de rádio não conhecem fronteiras e haverá sempre quem construa uma antena direccional para escutar uma rádio proibida.

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