Se a cultura popular diz que depois de casa arrombada, trancas à porta, o provérbio devia ser adaptado para o caso do SIRESP: depois de casa ardida, antenas novas.
Depois das tragédias fatídicas do Verão e Outono do ano passado, alturas em que o SIRESP falhou enquanto grande parte do país ardia, parece que alguém percebeu finalmente o conceito de redundância da rede. O SIRESP prepara-se para instalar 451 antenas até Maio. Este investimento visa reforçar o sinal nas regiões com risco considerável de incêndio.
Quem acompanha o meu trabalho neste blogue e no site "Mundo da Rádio" sabe que não é a primeira vez que aponto as vulnerabilidades do sistema SIRESP. Parece que a classe política só acordou para os problemas de concepção e implementação do SIRESP depois de lerem os relatórios que "puseram a nu" o que os técnicos e os utilizadores da rede receavam há anos.. Infelizmente, para os mais de 100 mortos, o reforço de sinal do SIRESP vem tarde demais.
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